Quando decidi criar esse blog o que mais me importava, me preocupava, era o fato de pessoas saber da minha vida. Saber o que penso.
O que faço, o que sonho...
O que concretizo...
Sou tão estranha que as palavras certas não são “me importar” e sim “ter medo”.
Não quero dicas e nem saber o que as pessoas pensam de mim.
Quero apenas um espaço para deixar marcada a forma que penso sem pretensão de atenção, fama, reconhecimento ou qualquer outra coisa que uma pessoa ao tornar-se anônima, não deseja.

|

Me enoja essas mulheres mostrando a bunda.
Ok, eu gosto de bundas, pernas, braços, barrigas e todo resto que compõe uma pessoa.
Mas uma bunda é apenas...
UMA BUNDA!
E as pessoas se contradizem sem ao menos perceber, se bunda fosse tão bom não chamariam alguém de “cara de bunda”.
Talvez se o “corte” na bunda fosse horizontal elas diferenciassem umas das outras. Algumas poderiam te dar um sorriso, mostrar uma mostrar descontentamento...
Enfim, teriam expressão e humor próprio.

Mas o assunto não é este.
O assunto é: o que leva uma mulher a se expor dessa forma?

Minha bisavó deve estar revirando no caixão, furiosamente relembrando quando queimou o sutiã em praça publica para hoje mulheres desse tipo sujarem o nosso sexo.
Não sou feminista, machista...
Odeio sexismo, tanto, que considero o homem do vídeo um nojo.

E os cariocas que me desculpem, mas porque essas porcarias sempre vêm daí?


|

só tomo no cu.
e pior, nem é literalmente.

|

Preguiça? Atrofia? Retrocesso?



Não gosto de gente escrevendo sem pontuação, sem virgulas sem etc etc etc...
Posso não ser “A” professora de português, mas tento ao máximo colocar acentos, virgulas e pontos onde são no mínimo NECESSÁRIOS!

Nada pior que alguém tentar justificar o erro com “gosto de abreviar”, “na Internet todo mundo escreve errado”...

E essa semana eu li uma que foi top!
Eu diria, que a melhor justificativa até agora...
“não gosto/quero ser igual aos outros”
Com todo respeito, vai tomar no cu e ao menos criar uma desculpa mais aceitável. Existem regras na nossa língua portuguesa e a questão não é ser “revolucionário”.
Ninguém será revolucionário da língua portuguesa...

Só o fato de ter uma mentalidade tão medíocre, me enoja.
Que tipo de gente quer revolucionar algo e pensa primeiro na forma de escrever?
Peloamor!

Pessoas atrofiadas, sem condições de argumentar, articular ao seu favor.
Pessoas com aversão a leitura, argh!

Melhor que isso, só as pessoas vazias que odeiam ler, aderindo a “modinhas” de escrita.
Como se escrever ditasse moda.

Isso só pode ser coisa de Paris Hilton, Britney Spears, Karina Bacchi, Carla Perez e Tiazinha.
Que são em disparada, donas das melhores pérolas.

|

Homem precisa sentir mais, dar mais atenção ao que as mulheres falam. Se falarmos “quero ir ao cinema” eles entendem apenas como “ela quer ir ao cinema”...
Existe toda uma situação, toda uma magia em volta do “ir ao cinema”.

Eu por exemplo preciso tirar os tênis e a calça jeans para escrever.
Talvez as idéias fiquem nos meus pés ou quem sabe nas minhas pernas. Quanto menos roupa, maior à vontade de escrever. Existe sim um medo de deitar na cama com alguém, ele tirar minha roupa e eu pegar um caderno, caneta e começar escrever ou simplesmente querer debater sobre alguma situação que visualizamos antes da cama.
Sou realmente irritante.
E homem gosta de mulher dona-de-casa.
Mulher livre, como idéias próprias e que não idealize uma vida onde molhe a barriga no tanque e seque no fogão, não serve.
Na verdade serve, mas para sentar, beber, conversar e no máximo dar uma trepada.


Amélia que era (ERA) mulher de verdade.....
Pois é.

|

Sempre fui assim de pouco amigos e essas diferenças sociais me aterrorizam. Eu sou aquela que acredita matar a fome da África, acabar com a guerra, levar água para o sertão...
Talvez seja uma forma de acalmar minha alma revolucionária. Minha alma que implora por uma revolução ou simplesmente uma evolução.
Não consigo mais gritar e ao mesmo tempo nem agüentar tanta futilidade.
Tantas pessoas dando valores para coisas dispensáveis, supérfluas...
Coisas que uma criança de 10 anos sabe que não trará nada para sua vida e tão pouco para a vida do próximo.
Cansei de pessoas preocupadas com a roupa, com a festa, com o cabelo, com o carro, com a bolsa ou os sapatos.
Será que é tão difícil esquecer detalhes físicos e aprender que uma boa conversa é insubstituível?
Eu simplesmente quero conversar gozando e não gozar conversando.
Às vezes quando termino de digitar neste blog a vontade de vomitar passa.
Eu sei, é apenas uma válvula de escape.
Uma enganosa válvula de escape.
Estou enganando minha própria consciência.
Enquanto pessoas morrem de fome eu tento enganar minha consciência escrevendo nesse teclado sujo e achando que essas palavras podem salvar alguma coisa.
E podem.
Mas alguma coisa que só pertence a mim.
É tanto egoísmo que às vezes somos contagiados sem ao menos perceber.

VÃO TOMAR NO CU DE VOCÊS, PORQUE A VIDA É BEM MAIOR QUE A BALADINHA QUE VOCÊ CURTE OU A GURIAZINHA QUE VOCÊ QUER SIMPLESMENTE GOZAR DENTRO DE UMA BORRACHA CHAMADA LÁTEX.
MATURIDADE É BOM E NÃO FAZ MAL A NINGUÉM.

|

E tudo cessou.
A sintonia sumiu, a cara de boba passou...
Só o coração não parou e tenho certeza que está pronto para outra.

|

Descobri que escrever sem estar conectada é melhor. Deixa desligada da Internet e isso facilita a concentração, ou melhor, a inspiração. Porque dificilmente me concentro para abrir a válvula de escape.

Não gosto de dicas de cinema. Acho ruim indicar um filme sem conhecer a pessoa. E até mesmo conhecendo, às vezes ficamos um pouco decepcionados ao saber que a pessoa “tão conhecida” não gostou da tua indicação. Enfim, acho que sou meio neurótica quando assunto é cinema. Acredito que não existe filme ruim e sim, uma doutrina dos filmes certos.
Se durante boa parte ou parte boa da tua vida assistir filmes certos, vai se tornar uma pessoa boa ou bem melhor.
Enquanto não tenho dinheiro além de 12,00 semanais para alugar filmes que poucas pessoas procuram, que não foram sucessos de bilheteria e conversar sobre é quase como discutir violência com o presidente, fico no meu quarto, olhando dvd’s e mais dvd’s. Viajando na televisão. Começo no Irã, passo pelo Afeganistão e hoje estive pelo Camboja.

Odiando dicas de filmes como odeio erros ortográficos e esse post deve estar repleto, indico Cidade Fantasma.
História fraquinha, nada de muito surpreendente...
Eu até diria: Um filme ruim.

Porém, o local...
Fez com que eu deixasse rolar os créditos apenas para fechar os olhos e ouvindo a música tema do filme, viajar ainda mais e notar o quanto somos pequenos. O quanto nosso “mundinho” é medíocre perto do mundão (que palavra feia) que existe lá fora.
E in ou fe (lizmente) tenho essa sede. Não vou matá-la totalmente, mas tenho certeza que desidratada, não morro.

Atenção para a lição e o tapa na cara que o personagem Sok dá.

|

É tudo demais, é como se fosse muito quadro para a mesma parede, ou muita tinta para um único pincel. É tudo pesado demais. É como ter 1,51cm e pesar 200 quilos, talvez seja muita água para pouca sede ou muita cachaça para pouco leite. Quem sabe seja muito feio para ser um enfeite, ou muito devaneio para ser um post?

Se em terra de cego quem tem um olho é rei.
Imagine quem tem os dois.


OM.

|

Uma boa risada para quem sempre fica na mesma cidade, sempre está perto de alguém que permanece a alguns metros distantes e sente-se longe de quem permanece a kilometros.
Uma gargalhada para quem não é criança 1 minuto por dia ou idoso por algumas horas.

Uma boa pegada nos braços incluindo uma bela chacoalhada em quem não sorri e vive chorando pelos cantos.
Em quem troca masturbação por sexo sem amor, ou ainda acredita em tesão sem paixão.
Naquele sujeito que inverteu valores e hoje busca coisas simples sem entender o que falta.
No “idiota” que não generaliza amor e ainda limita a capacidade de doar o mesmo apenas em tipo físico.
Quem AINDA esquece o que alguém tem no meio do peito e faz uma adoração constante ao que temos no meio das pernas.

E quem sabe um bom tapa na cara ao invés de um balde com água fria ou o despertador tocando as 6:30 para quem não chora ao ver uma criança pedindo uma “moedinha” no farol ou aquele animal fuçando o saco de lixo para se alimentar?

Melhor!
Em quem coloca os pais em um asilo e consegue se olhar no espelho sem lembrar que este reflexo hoje, só existe por “culpa” dos que estão naquele local frio e triste.

Um chute no saco de quem ainda acha que a vida é uma grande festa e esquece que existem conseqüências.
Vamos brincar com os sentimentos, com o coração e chutar o peito das pessoas.
Deixando cicatrizes, buracos ou feridas enormes.
E depois de alguns meses vamos aparecer e oferecer um bom enxerto.

Vamos ser assim, hipócritas e continuar tropeçando em tudo e todos, sem nos preocuparmos com algo além do nosso próprio rabo.

|

Que enorme vontade de pegar minha câmera e sair por aí. Sem rumo, ou melhor, com rumo.
Mas sem roteiro.
Com alguns trocados e pegando carona.
Essa violência realmente enterra nossas oportunidades.
Afinal, a única coisa que me privaria de fazer essa viagem que muitos chamam de loucura é a segurança, ops! A falta dela.
Cada dia mais me convenço que sou bem nômade.
Tudo bem, uma pessoa como ataques de pânico é difícil ser levada a sério quando o assunto é: viagem.
Mas sou completamente apaixonada por outras culturas. Completamente louca para sentar na beira de uma calçada e ficar horas e horas ouvindo, gravando e óbvio, fotografando histórias daquela rua, bairro, cidade...
Vestir-me como o povo da cidade que estarei...
Juntar todo esse material e a cada volta pra casa expor fotos, vídeos, gravações em geral e principalmente, contar cada experiência, cada história para os amigos.
Receber na minha casa em uma grande roda pertinho da lareira ou com ar-condicionado ligado, todos que respiram cultura, que respiram curiosidade e contar, debater, anotar as próximas viagens e tirar suas duvidas.

Com isso, minha vida estaria quase completa.

Um chute no saco de roupas caras, bons hotéis, restaurantes super finos e todos dinheiro desperdiçado. Não condeno a cultura de quem está disposto a gastar milhões em uma viagem. Mas sinto isso como informações desnecessárias.
Entrar em um restaurante baratinho de comida típica, dormir em um hotelzinho de beira de estrada barato, apenas com um bom chuveiro e uma boa cama, sair pelas ruas sem muito conhecimento, sem carregar GPS, sem falar com interprete ou sequer um guia turístico e descobrir lugarzinhos, locais novos e diferentes.

A diferença me fascina.

|

Só eu sei quão feliz alguém pode ficar simplesmente por conseguir sair de casa e caminhar pelas ruas durante uma hora.

Fico feliz que você tenha considerado isso bem bobo e inútil.
Sinal que você não “possui” síndrome do pânico. :)

|

Prezada Mulherzinha,

Se existe alguém que pode falar o que vou falar para você, sou eu.
Então, por favor, tenha a humildade de admitir que sei o que estou falando.
Pois o que eu te direi é duro, mas poderá te fazer um bem enorme.
Chega.
Chega de se comportar assim.
Como se estivesse lutando pelo posto de rainha da bateria.
De Miss Maravilha do Mundo.
Basta de ataques, dessa competitividade suburbana eu sou a melhor, eu sou a mais alta, eu sou a mais gostosa do pedaço.
Ninguém tá ligando a mínima se você corre 10 quilômetros ou se aplicou Botox nessa sua testa sem expressão.
Ou se você é assim porque ainda não passa de uma menininha que quer ser mais perfeita do que a mãe, conquistar o amor do pai e ser a primeira da classe.
Esse teu afã psicopata de vencer todas as paradas só te deixa ridícula.
E me faz querer usar um termo que odeio: coisa de mulherzinha.
Mulherzinha é que tem essa mania de estar sempre desconfiada das amigas, porque todas teriam inveja do seu corpão e do seu cabelão estilo falso-loiro-natural-cinco-tons.
Lamento informar, querida, que ninguém sente inveja de você.
Por isso, chega de dizer por aí que, para não atrair olho grande, é bom ficar de bico fechado sobre a tal possível promoção que você terá no trabalho.
Relaxa, ninguém está a fim de ser você.
Tente, portanto, ser você com mais leveza.
E lembre-se: esse negócio de dizer que não se pode confiar em mulheres só comprova que você é uma pessoa maliciosa.
Sendo que isso está longe de ser porque você é fêmea.
Quando vejo você tagarelando sobre seus feitos sexuais, sinto-me num filme ruim sobre ginasianas americanas.
Todas fanhas e excitadas.
Chega, tá?
De azucrinar os outros com essa sua boca-genital lambuzada de gloss, cuspindo baixos-clichês, simulando uma modernidade que você não tem.
Nunca mais caia no ridículo de fazer "sexo casual" com nenhum tipo de homem, mais velho ou mais novo, casado ou solteiro, porque todo mundo já sabe que você finge tudo.
Que goza, que não se sente fácil, que não liga quando os caras não telefonam no dia seguinte.
Seja honesta uma vez na vida: confesse.
Que você não é nada tão wild quanto se vende.
Que não sabe falar tão bem inglês assim.
Que fez escova progressiva.
Que tem dermatite.
E enfim você terá alguma paz, pois se reconhece humana, e não a barbie boba que você procura ser.
Acredite: idiotice só te faz charmosa para os cafajestes.
Se continuar assim, nunca vai aparecer aquele cara bacana que você gostaria que aparecesse; para lutar por você, até te conquistar, e destruir essa tua linda silhueta com uma gestação de 15 quilos.

É triste, amiga Mulherzinha, mas você terá que abrir mão da máscara de rímel que cobre a sua verdade.

|

Ok, o Cristo Redentor é uma das sete maravilhas do mundo.
Daqui alguns dias começam os jogos Pan Americanos e quando tudo isso passar, a vida de quem está no Complexo do Alemão, continua igual.
Ou pior, depois da mega invasão que a policia resolveu fazer de ultima hora para garantir a segurança (?) dos turistas.

Tudo bem, concordo que educação, esporte e etc são importantes para a formação das pessoas e inclusive para combater a violência que estou criticando...
Mas investir tanto nos jogos, em campanhas publicitárias pedindo votos para o Cristo Redentor e etc...me irrita um pouco.
Tanta coisa poderia, ou melhor, deveria ser feita.
Começando pela extração do meu dente siso, que foi feita sábado e está doendo.

|

Quero uma vida por acaso.
Quero pegar minha câmera, minha mochila e sair pro aí.
Por acaso.
Planos são bons. Planejar teu futuro é seguro. Mas ao mesmo tempo me da tanto medo.
Medo por perder tempo planejando coisas que talvez eu não faça, não dê tempo ou eu mude de opinião. E lá se foi todo tempo perdido. Tempo de projetos e etc...
Quero uma vida por acaso, com todas as conseqüências.

ps – e alguém pode me dizer porque esses erros aqui? obrigada.

|

Será que sou tão velha? Será que é tão antigo gostar de sentar e jogar conversa fora principalmente sobre fotografia, cinema, música e coisas que não considero necessárias para viver, mas igual, gosto de conviver com elas?
Pouco me importa se tu quer me comer ou não. O que me interessa é apenas teu conteúdo, tua essência, tuas preferências e nossas diferenças.
Muito me importa se tu tem uma namorada e quer traí-la comigo. Porque neste caso, pouco me importa todos os itens acima. Vergonha na cara é algo que sempre precisei respirar.
Esse comodismo me irrita demais. Se não gosta da namorada porque continua com ela? Se tiver a capacidade de interessar-se por outra, como consegue olhar na cara da pessoa que intitulou namorada?
Tem tantas coisas simples que ainda não consigo entender. Coisas fáceis que as pessoas preferem complicar.
Ok, eu adoro complicações, adoro relações conturbadas, mas as coisas simples PRECISAM ser simples. É isso que as torna difíceis de conquistar.

Acho que sou uma velha.
Vou assistir um bom dvd, logo após fazer algumas anotações sobre o filme e cair na cama, boa noite.

|

Quando acha que encontrou (estava procurando?) pessoas legais, começa a notar que juntas sempre falam mal de outras.
Isso me fez pensar “será que falam mal de mim quando não estou presente?”.
E resolvi me afastar.
Que tipo de amizade, ou melhor, que tipo de pessoa te deixa com essa duvida?
Aos poucos descobri que naquele mundinho é assim: você está sempre em todas e fala mal dos outros, sem dar oportunidade que falem mal de você...
Ou você acaba se excluindo por não conseguir respirar tanta falsidade.

E pode ter certeza, quando você virar as costas, eles vão “fazer a sua caveira” para os novos amiguinhos.
Amiguinhos que conheceram há menos de algumas horas e já trocaram msn, scraps, depoimentos e marcaram a “próxima festinha”.

É super natural, super comum...
Assoprar na frente e atear fogo quando a pessoa vira de costas.

Isso tudo por simples interesse.
Simples necessidade de abrir o celular e ter várias opções para sair à noite, quando teu grupinho for para outro lugar falar mal de você. Mas não tem importância, você vai sair com outros dos seus contatos e falar mal deles. E assim começa o ciclo da falsidade que conheci há pouco tempo.
É legal ser reconhecido em vários lugarzinhos da cidade. É muito legal chegar e sair distribuindo “oi” e deixando algumas pessoas, assim como eu com duvida de “Quem será? Conhece todo mundo...”

Quero ver quando todos olharem ao redor e notarem que durante esses anos de “baladinhas” não conseguiram nada além de falsos contatos, ou seriam, contatos falsos?

|

Paris Hilton fez compras em uma livraria, antes de ir para cadeia.
Quando leio algo relacionado até agradeço por não ser rica e precisar batalhar o dinheiro do próximo curso.
Rotulem como inveja.
Eu prefiro chamar de raiva ou quem sabe até nojo!
Uma pessoa com tanto dinheiro e vazia...
Baseando a vida em roupinhas, festas, namoradinhos famosos e bonitinhos (vazios... para agüentar aquilo ali ao lado, PRECISA ser vazio), álcool e a próxima foto na revista famosa.
Praticamente criaram um monstro.
Espero que não morra assim, ou carregarão o caixão apenas com dois dedos.

Eu também, hein? Ainda me presto para escrever sobre a Paris Hilton...
Por hoje, ganhei um premio.

|

Faltam pessoas com um diferencial, que sintam coisas que os 95% não sentem, que te façam rir de coisas que sejam consideradas “piadas novas”...
Que cortem no meio, exatamente no meio, teu choro com uma boa risada.
Cada dia está mais difícil conhecer alguém que goste de te beijar com a boca cheia de cerveja sem a menor preocupação se tu vai babar e molhar a camiseta dele. Que durma com a mão dentro da tua calcinha e não lave a mão quando acordar com ela molhada.
Todas as minhas vontades têm um dvd no meio, e muitas são no meio de um dvd.
Assistir filme com minhas costas encostada no peito dele, com a cabeça no ombro podendo virá-la a hora que quiser e sentir aquele cheirinho no pescoço.

Falta.
Por sorte, falta.
Quando sobrar, não quero mais estar viva.
Mas felizmente, tenho certeza que daqui para frente, só faltará.

|

Alguns dias, ou melhor, meses eu li algo do tipo: quando homem assumir que chora e mulher que se masturba, o mundo vai mudar.
Na hora fiquei quieta, mas depois daquela frase me senti um peixe fora d’água.
Será que sou a única mulher no mundo que trata a masturbação como uma coisa extremamente comum?
Não vejo problema e nem sinto vergonha de falar sobre.
É algo que todo mundo faz e quem não se encaixar no todo-mundo deveria aprender.
Outra coisa que me irrita e bastante é alguém dizer que masturbação e sexo são iguais.
Ou comentar que um homem casado ou namorado não tem a necessidade de masturbação.
O que tem a ver o cu com as calças?
Caso alguém veja sexo como o simples objetivo de uma boa gozada (pobres), mesmo assim ainda será água e vinho!
É tão bom saber que pode ter prazer com o pensamento que quiser, tocar onde quiser, sem o menor limite.
Deve ser gostoso ver alguém se masturbar na tua frente. Sem pensar em sacanagem, sem ficar excitada ou levar o ato para qualquer coisa relativa a sexo.
Ficar sentada admirando uma pessoa SE DANDO PRAZER. Gozando sozinha fisicamente e acompanhada no pensamento. Pensamento que jamais vamos saber qual era. É no mínimo envaidecedor olhar uma pessoa e analisar a forma que ela gosta de ser tocada e acariciada.

Por favor, mulheres coloquem seus dedos para funcionar além do teclado e do mouse, e masturbem-se!

|